Tuesday, September 27, 2005


Upgrade do macaco.
(Sobre o mal da onipotência criativa do homem).
Inspirado no "Manifesto Upgrade do Macaco" de
Emerson Pigarrilho.
Celebrando a digerida virtualidade de toda a crença
Não há instituição que te mereça!
Analfabetizando o instinto o corpo espirra sua presença
DESLOCANDO a redundância...esse agora não acaba mais...*meu fim já ficou pra trás*
Porque eu sou o texto
Se agora eu sou o texto, o que resta do macaco?
O que resta pra um Macaco?
Imerso; num gigantesco; mar azul de desejos e liberdade; a fusão dos corpos exige proximidade; através dos olhos que brilham com a curiosidade; e se fundem como duas galáxias rompendo limites dimensionais; ___num momento de transe e gozo________________________ _ _ _ _ _
esTaBeleçA o CoNtaTo!
* a questão é o seguinte: Ninguém tinha que ter espectativa nenhuma...o que a gente faz não é bom não é ruim não É NADA.

Friday, September 23, 2005

"E sem dúvida o nosso tempo...prefere a imagem à coisa, a cópia ao orginal, a representação à realidade, a aparência ao ser...Ele considera que a ilusão é sagrada, e a verdade é profana.
E mais: a seus olhos o sagrado aumenta à medida que a verdade descresce e a ilusão cresce, a tal ponto que, para ele, o cúmulo da ilusão fica sendo o cúmulo do sagrado."

Feuerbach.

"No mundo realmente invertido, a verdade é um momento do que é falso"

Guy Debord.

Tuesday, September 06, 2005


O Imbecil Especializado

"Continuamos a desperdiçar tanto tempo e energia como os que eram necessários antes da invenção das máquinas; nisto fomos idiotas, mas não há motivo para que continuemos a ser".
Bertrand Russel


Cada vez mais trabalhamos com o cérebro e menos com os braços. Essa mudança está ocorrendo, principalmente, pelas seguintes razões:
Novas fontes de energia
Novas divisões do trabalho
Novas dimensões do poder
Que trazem consigo um novo modo de ver o progresso e o mundo.
Na metade do século XVIII nasce um novo movimento, o racionalismo, que confia na razão humana para a solução dos problemas, em contraposição a soluções através de um enfoque emotivo, religioso ou fatalista.
De Masi, afirma que vivemos em uma sociedade que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz o homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da indústria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. Aqui, "ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos.
O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
O século XVIII é conhecido como o "século das luzes"; é nesse século que um grupo de pessoas cultíssimas decidem transmitir o saber que possuem para aqueles que não sabem, por meio de advento da enciclopédia. Portanto, o que os inspira é a vontade de permitir, a quem quer que possua tais livros, reproduzir um universo tecnológico que até então era um patrimônio restrito aos iluminados.
A consciência de que a sociedade mudou só aflora em torno de 1850. Por muito tempo a mudança é percebida apenas em partes pelos estudiosos. É então que se começa a falar não mais somente de indústrias, mas de "sociedade industrial", e percebe-se a globalidade da mudança de época que acabou de acontecer.
No final do século XIX e início do século XX, para os católicos, o trabalho é uma sentença condenatória, como reafirmará a Rerum Novarum, em 1891. Para os liberais, é uma disputa mercantil.
As teorias sociais dessa época se diversificam. De um lado, encontram-se a teoria e o cristianismo, baseados no medo do conflito. De outro, a teoria marxista, fundada, ao contrário, na esperança da revolução.
A Rerum Novarum intervém tardiamente nesse debate, porque é a teoria de maior difusão entre as massa católicas do final do século XIX e início do século XX. Essa massa católicas, impregnadas de Rerum Novarum, tinha ouvido em todas as igrejas que estavam convencidas de que tinham o dever de sofrer em silêncio e trabalhar. Tenha-se presente que as massas que imigraram para a América provinham sobretudo de todos os países católicos.
A Rerum Novarum é equânime em seu ódio contra liberais e socialistas. "Esta conversão da propriedade particular em propriedade coletiva, tão preconizada pelo socialismo, não teria outro efeito senão tomar a situação dos operários mais precária, retirando-lhes a livre disposição do seu salário e roubando-lhes, por isso mesmo, toda a esperança e toda a possibilidade de engrandecerem o seu patrimônio e melhorarem a sua situação".

Conclusão:
"A proposta do ócio criativo como uma ferramenta para o aprimoramento pessoal fora do trabalho é uma das mais belas teorias já produzidas, cuja efetivação é possível, pois cada vez mais nos deparamos com a necessidade de compor o nosso conhecimento e desenvolvimento pessoal com atividades que agreguem valor, prazer e qualidade de vida, pois como diz Domenico - " A criatividade não é só idéias, é unir fantasias com concretizações."


"Ganhar a vida trabalhando não é suficiente. O trabalho tem de permitir também viver a vida."

Pela Abolição do Trabalho Mecânizador.

Friday, September 02, 2005


O livro indecifrável na tua prateleira.Os gritos de qualquer paspalho como eu. Pedaços da mesma mentira. Servindo a Industria onde deus dormiu ou DEUS MORREU. Pela manhã o sonho pelo ralo. O espelho Arranca o teu Nome Com Sabão. Te fizeram decorar TEUS NOMES, te fizeram (desenhar) um coração. A indústria da tua realidade te quer pra bater cartão # p -e -d -a -ç -o -s da mesma mentira pedaços da mesma............................... ((((((ILUSÃO)))))).

Thursday, September 01, 2005

Praticar a deriva e ver a cidade viva.
As pessoa, os carros, os letreiros, tudo é vida.
A cidade conversa conosco, nos seduz, nos ama, nos odeia.
Eu não quero ficar em casa está noite. Quero sair e ver tudo isso, quero acreditar que ainda há uma esperança.
Não seremos mais mecânizados e nem seremos parte da máquina. Voltaremos a ser um orgânismo vivo que se alimenta da vida da cidade.
Há uma luz que nunca se apaga e eu quero ver esta luz.

The Smiths - There is a light that never goes out

Take me out tonight
Where there's music and there's people
And they're young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one
Anymore

Take me out tonight
Because I want to see people and
I Want to see life
Driving in your car
Oh, please don't drop me home
Because it's not my home, it's their
Home, and I'm welcome no more

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Take me out tonight
Take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
And in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(But then a strange fear gripped me and I Just couldn't ask)

Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one, da ...
Oh, I haven't got one

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Oh, There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out