Tuesday, December 06, 2005

Nada é impossível de Mudar

"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar."
Bertold Brecht.

Tuesday, November 22, 2005

"O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retóricamente, transportadas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora entram em consideração como metal, não mais como moedas"
Friedrich Nietzsche - Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-Moral.

Wednesday, November 16, 2005

- Pouco me importa.
- Pouco te importa o que?
- Não sei, mas pouco me importa.

Thursday, November 10, 2005


Pois É - Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater

"Avisa que é de se entregar o viver "

Pois é, até
Onde o destino não previu
Sem mas, atrás vou até onde eu conseguir
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar

Friday, November 04, 2005


Manifesto DESORKUTE-SE!
Por: Viny Blisset

Um movimento surgido no interior da rede (desterritorializada)de amigos vem ganhando cada vez mais adeptos. O suicídio ritual do Orkut é expressão de uma recusa, mais uma. Leia na íntegra o manifesto DESORKUTE-SE!

ADVERTÊNCIA INTRODUTÓRIA:
Não se trata de recusa tecnológica. Trata-se de recusa aos mecanismos de absorção e controle diretamente vinculados à lógica do espetáculo integrado moderno. Sua esfera de ação encontra espaço em nossas vidas, sendo portanto essencial desconstruir o simulacro filosófico e estético reinante. No espaço desterritorializado, a justaposição descontextualizada de seus elementos não é possível, toda subversão é bem vinda: absorvida e reproduzida. Nesse sentido, trata-se de recusa à sobrevivência. Esse processo encontra nas mídias de entretenimento e informação, redes de comunicação e encontro virtuais, sua realização objetiva. Acreditarmos na ilusão da atividade humana nesse contexto é cair na magistral mentira generalizada da humanidade. Se nada é verdadeiro (enquanto realização e experiência), o que mais esperamos para permitirmos a nós mesmos simplesmente tudo? O indivíduo fragmentado se desobjetiva realizando a totalidade da vida.
TERRITÓRIO DE ILUSÕES:
Mais do que nunca vivemos uma representação. O processo de inversão da vida agora objetiva-se em monitores integrados de absorção castrativa, páginas de Orkut.
A dimensão territorial de nossas vidas já não mais nos faz sentido. Não reconhecemos outra objetividade que não essa à qual aparentamos uma existência realizada: tanto individual quanto coletiva.
Não passamos de simulacros de si próprios, nos afastamos cada vez mais do conjunto de elementos que constituem nossas vidas. Nos afastamos das dimensões espaciais que constituem o espaço do cotidiano, onde de fato nos realizamos: não mais reconhecemos a paisagem que nos envolve, nem o lugar em que vivemos.
O Orkut se transformou em elemento de fetichização dos indivíduos inseridos em sua lógica, a felicidade agora se conjuga com uma popularidade aparente: consideram-se amigas pessoas que nunca se encontraram. Nessa lógica, o encontro com o Outro se dá agora através do distanciamento e da representação. Desterritorializados, os indivíduos se desintegram, e caminham para a objetivação de sua transformação em pontos de fluxo informacionais e imagéticos, mediados pela relação social entre indivíduos separados ideologicamente e materialmente.
As redes de indivíduos separados e comunidades ausentes de realização entre os membros que a constituem (paradoxo maior do Orkut), se ampliam à medida que um maior dispêndio de tempo é dedicado pelo indivíduo inserido nessa lógica. Para conquistar a falsa-felicidade, é preciso engajamento: espacial e temporal.
Espacial porque é preciso abdicar do território material para engendrar as relações no espaço desterritorializado da rede informacional e imagética.
Temporal porque nega a vida, estabelece uma nova relação com aquilo que é falso e se configura como verdadeiro. A esfera do cotidiano se transmuta em uma nova dimensão, a dimensão espaço-temporal da não realização, o cotidiano-rede. Implica novas formas de percepção da realidade, percepção essa reduzida à mecanismos visuais e motores identificados com a lógica tecnológica e informacional da rede.
O cotidiano é a esfera real de ação da subjetividade humana, é o espaço onde a dimensão da vida se objetiva, se torna real. No cotidiano-rede, os indivíduos delegam-se do poder de domínio e apropriação do espaço, isso porque é o espaço desterritorializado que domina e se apropria da subjetividade humana.
A comunidade, enquanto corpo social não faz sentido uma vez que o lugar habitado pelos indivíduos que constituem esse corpo não existe enquanto materialidade. Comunidades virtuais há muito existem desvinculadas de territórios, processo que inverte progressivamente as relações humanas e suas disposições espaciais uma vez que a representação, distanciamento, separação e não-realização se convertem em objetividade unilateral. Estabelece-se um vínculo que une os complexos de não-realização e realização virtual; separação e encontro virtual; representação e realidade aparente.
O homem espectador revela-se protagonista de sua dissolução subjetiva, e quanto maior a falsidade de suas realizações, maior sua satisfação. O verdadeiro transmuta-se em momentos do falso. Opta-se pela ilusão: aurora de imagens e informações.
O espaço de encontro entre amigos não existe uma vez que inexiste encontro com o Outro, o que se realiza de fato é uma comunicação superficial entre indivíduos mediados por dados e fluxos imagéticos e informacionais.
O usuário do Orkut vive uma ilusão. A máquina é sua expressão efetivamente real, e o Orkut sua manifestação geral.
Para Lefebvre, é no cotidiano que a existência social e do ser humano formula em sentido geral, os problemas de sua reprodução. O cotidiano é dessa forma, o espaço do novo e do possível.
Enquanto espaço desterritorializado e do tempo não-vivido, o cotidiano-rede conjuga a falsa existência do ser separado com a esfera de não realização informacional e imagética da rede. Confluem em seu universo um conjunto de simulacros e representações que são a expressão mais evidente da sociedade do espetáculo.
A ruptura situacionista do cotidiano só é possível com a negação total da sociedade do espetáculo, recusa essa que encontrava no jogo sua expressão revolucionária. No cotidiano-rede, o jogo não é possível uma vez que não há nada com que se jogar se não com sua própria dissolução enquanto sujeito. A ruptura deve-se dar através do suicídio.
Desterritorializados, nos reterritorializamos, e voltamos assim a sermos fluxos de desejo no devir do mundo, não mais fluxos informacionais e imagéticos no devir falso da rede. É com o suicídio ritual do Orkut que damos um passo a frente na construção da história, uma história que jamais foi vivida pela humanidade, e que caminha cada vez mais para a não realização de nossas vidas.
A net é a totalidade das transferências de informações e de dados na rede. Algumas dessas transferências são privilégio e exclusividade de várias elites, conferindo-lhes um aspecto hierárquico. Outras transações são abertas a todos, e dessa forma a net possui também um aspecto horizontal e não-hieráquico. De maneira geral, a telefonia, o sistema postal, os bancos de dados públicos entre outros são acessíveis a todos. Com isso, de dentro da net começou a emergir um tipo de contra-net: a web.
O Orkut é um mecanismo de controle da web. Quanto tempo era gasto com pesquisas, plágios e pirataria cultural antes do surgimento do messenger e das páginas de encontro virtuais? A net deve existir e co-existir com esses mecanismos de controle, a escolha de sua submissão e perda de autonomia na rede deve ficar a cargo de nós mesmos. Devemos fazer emergir da crítica a totalidade e suas manifestações gerais, não aspectos e mecanismos específicos que apenas decorrem dessa lógica. Aquém de neo-luddismos, unabombers e durdens, não acreditamos na destruição material dos objetos. As mercadorias agentes da separação só serão efetivamente destruídas em sua totalidade, se compreendermos a aura de sua reificação. Dessa tomada de consciência, rituais próximos ao Potlatch primitivo poderão novamente ser realizados; assim como o foi no bairro negro de Watts em Los Angeles (1965). A destruição material de mercadorias respeitando à ilógica insurrecional e subjetiva das massas. Objetivamente: o suicídio ritual do Orkut se dá com a simples realização de um logoff, apenas isso. A título de indicativos do processo de recusa que se inicia, uma não-comunidade ou anti-comunidade será formada apenas por fantasmas que um dia navegaram por aquele espaço. E estes serão signos da realização, nômades agora reterritorializados, engendrando uma relação verdadeira e realizada com a vida, e com sua esfera de ação, o cotidiano.
Enquanto o panoptismo da vigilância, do controle e da correção vigorar sem enfrentamento e questionamento em nossa sociedade, homens-máquina vagarão à noite em meio às ruas vazias, revelando cartografias afetivas e novas formas de consciência do território. O véu da separação é então retirado, e a emergência de situações e zonas autônomas se faz possível. Conscientes da inversão, exigimos e realizamos o impossível.

Viny Blisset, outubro de 2005.
Além do Copyleft: plagie, copie, não cite a fonte. Diga que o autor desse manifesto é você, ou alguém que de fato não existe ou apenas você conhece.

Friday, October 28, 2005

Le Parkour
A arte/subversão do movimento.

O Que é?
É basicamente o método natural de condicionar o corpo para se tornar capaz de se mover adiante com agilidade, fazendo uso dos obstáculos que estão a nossa volta o tempo todo. A Arte do movimento não necessita de nenhuma estrutura ou acessórios, seu corpo é sua única ferramenta. A Disciplina do Parkour tem como base atravessar obstáculos da forma mais rápida possível e com mais fluxo, mantendo um ritmo continuo de movimentos. Para isso o esporte tem varias técnicas como escaladas, vaults (saltos com apoio das mãos), rolamentos para absorção de impacto, e diversos outros movimentos que fazem um Traceur (Praticante de Parkour) apto a enfrentar todos os obstáculos.
Como surgiu?
Os movimentos do Parkour são utilizados desde o inicio da humanidade, mas a arte na verdade foi criado nos anos 80 em Lisse, França. Iniciado por um grupo de crianças brincando, e resolveram levar a sério o que era o estilo militar de cruzar obstáculos. As crianças em questão cresceram e desenvolveram a arte. Dois deles são os conhecidos David Belle e Sebastien Foucan. Mas vários sites, praticantes e outros acreditam que a arte tenha sido criada por um grupo maior de pessoas, entre eles, os que adicionaram influências foram Yahn Hnautra, Daivd Balogne, Frederic Hnautra e Kazuma. Uma outra grande influencia, foi o pai de David Belle, com seu passado militar.
Parkour no Brasil.
A Primeira vez que se teve noticias de Traceurs no Brasil, foi no inicio de 2004, quando nasceram alguns grupos em Brasília e São Paulo, depois com o tempo, foram nascendo grupos em Curitiba, Florianópolis, João pessoa e por todo resto do país.
Em Brasília é onde se tem noticia da maior cena ativa de Parkour, com cerca de 20 praticantes ativos, treinos fixos, e uma equipe de alto nível técnico a frente dos treinamentos. Em São Paulo os praticantes são em numero menor, mas não perde o nível técnico dos praticantes.
(Esses dados já foram superados).
Dificuldades.
Sendo um esporte que usa os obstáculos urbanos, os Traceurs no Brasil enfrentam o problema dos seguranças e policiais. É difícil um policial que vê uma pessoa pulando muros de 2 metros, com um simples toque, passando por cercas, grades, pulando de um telhado pro outro, e todas as outras coisas que fazem do Parkour um esporte intenso, entender que ele está praticando um esporte, uma disciplina atlética, que estimula a mente, cria resistência física, velocidade, e o mais importante seguindo uma filosofia de treinamento.
Traceurs são freqüentemente confundidos com marginais, pedidos que se retirem mesmo de locais públicos por policiais, sem falar nos seguranças de prédios, e áreas comerciais. Mas vale lembrar também que em muitos lugares os seguranças e policias perguntam apenas o que esta acontecendo, pede que tomem cuidados, e liberam pra continuar, muitos deles ate ficam admirados e elogiam os movimentos dos praticantes.

Minha Visão Sobre:
Entendo o Parkour como a necessidade do homem voltar a se integrar com o meio no qual ele vive e se movimentar de acordo com as possibilidades naturais do seu corpo. Digamos que seria a volta do homem a seu estado Hominída.
Graças às facilidades dos meios de locomoção moderna, o homem esqueceu de como explorar fisicamente seu corpoe de como tornar a utilizar o meio onde vive harmoniosamente. O Parkour é uma forma de subversão física ao sedentárismo moderno, uma forma de subversão filosófica, antropológica e geográfica. Não há limites para um Traucer. Ele toma a cidade como parte dele e se utiliza dela.
Outra característica fundamental, é a autônomia de cada Traucer. Pois no Parkour não temos mestres, guias, ou qualquer outra forma de hierarquia. Cada Traucer é responsável por si mesmo e não há competição. É como ser fosse a mistura do esporte com a filosofia da liberdade.
O Parkour não é andar a cair de telhados, fazer saltos "malucos" ou impressionar as pessoas à nossa volta. O Parkour vive dentro de cada um de nós.

Mais informações e vídeos:
http://videolog.click21.com.br/videolog/vdl_index.php?user=esquilo
http://www.parkourpt.com/parkour/
http://www.davidbelle.com/
http://www.parkour.com/

Thursday, October 13, 2005

Necrópolis

Chão batido em mortalha.
De concreto e de asfalto.
Necrópolis.
Nenhum ciclone sopra aqui.
Necrópolis, cidade ossário!
Fervilhante de mortos vivos,
Mortos vestidos, envergando gravatas que balaçam,
Esvoaçando com o vento brando.
Necrópolis.
Nenhuma Tempestade.
Apenas garoa fina...
Que molha asfalto e telefones públicos.
Necrópolis cidade ossário!
Cheia de rostos inexpressivos.
Ninguém grita.
Apenas sussurram, em telefones celulares minúsculos.
Cadáveres atarefados transitam pelas vias públicas,
Engolidos pelo concreto dos arranha-céus.
Tudo está tão calmo.
Na televisão rostos plástificados,
Que convidam para a grande feira moderna.
"Nós que aqui estamos, por vós esperamos"
Não há ciclones, tempestades ou gritos.
Apenas o sossego da sepultura onipresente.
Ah! Essa cidade túmulo,
Cemitério onde repousa no piche o último sabiá laranjeira.
O mesmo asfalto que cobre o sabiá, gastou meus sapatos.
Não posso mais viver aqui entre os mortos.
Preciso ir para um lugar onde eu possa andar descalço.
Um lugar onde eu possa ser ciclone, e tempestade, e grito!

Tuesday, October 11, 2005

"Olha ali quem está pedindo aprovação, não sabe nem pra onde ir, se alguém não aponta a direção"
Los Hermanos - Cara Estranho

Essa canção, tem feito tanto sentido pra mim nesses últimos dias!!!

Tuesday, September 27, 2005


Upgrade do macaco.
(Sobre o mal da onipotência criativa do homem).
Inspirado no "Manifesto Upgrade do Macaco" de
Emerson Pigarrilho.
Celebrando a digerida virtualidade de toda a crença
Não há instituição que te mereça!
Analfabetizando o instinto o corpo espirra sua presença
DESLOCANDO a redundância...esse agora não acaba mais...*meu fim já ficou pra trás*
Porque eu sou o texto
Se agora eu sou o texto, o que resta do macaco?
O que resta pra um Macaco?
Imerso; num gigantesco; mar azul de desejos e liberdade; a fusão dos corpos exige proximidade; através dos olhos que brilham com a curiosidade; e se fundem como duas galáxias rompendo limites dimensionais; ___num momento de transe e gozo________________________ _ _ _ _ _
esTaBeleçA o CoNtaTo!
* a questão é o seguinte: Ninguém tinha que ter espectativa nenhuma...o que a gente faz não é bom não é ruim não É NADA.

Friday, September 23, 2005

"E sem dúvida o nosso tempo...prefere a imagem à coisa, a cópia ao orginal, a representação à realidade, a aparência ao ser...Ele considera que a ilusão é sagrada, e a verdade é profana.
E mais: a seus olhos o sagrado aumenta à medida que a verdade descresce e a ilusão cresce, a tal ponto que, para ele, o cúmulo da ilusão fica sendo o cúmulo do sagrado."

Feuerbach.

"No mundo realmente invertido, a verdade é um momento do que é falso"

Guy Debord.

Tuesday, September 06, 2005


O Imbecil Especializado

"Continuamos a desperdiçar tanto tempo e energia como os que eram necessários antes da invenção das máquinas; nisto fomos idiotas, mas não há motivo para que continuemos a ser".
Bertrand Russel


Cada vez mais trabalhamos com o cérebro e menos com os braços. Essa mudança está ocorrendo, principalmente, pelas seguintes razões:
Novas fontes de energia
Novas divisões do trabalho
Novas dimensões do poder
Que trazem consigo um novo modo de ver o progresso e o mundo.
Na metade do século XVIII nasce um novo movimento, o racionalismo, que confia na razão humana para a solução dos problemas, em contraposição a soluções através de um enfoque emotivo, religioso ou fatalista.
De Masi, afirma que vivemos em uma sociedade que ele chama de pós-industrial, onde o homem é apenas mais um elemento produtivo, não há distribuição igualitária do poder, do saber e do trabalho e uma verdadeira obsessão consumista faz o homem um autômato sem tempo para desenvolver-se como um todo.
Ao constatar que trabalhamos hoje, de forma tão primitiva como se fazia muito antes do surgimento da indústria e de que nossas horas de lazer são mais uma compensação pelas horas trabalhadas do que verdadeiramente lazer, o sociólogo propõe a teoria do ócio criativo. Aqui, "ócio" não significa preguiça, sedentarismo ou alienação. Talvez a melhor analogia que possa ser dada para exemplificar, seja a do poeta deitado na rede, compondo mentalmente seus versos.
O ócio criativo significa, então, um exercício do sincretismo entre atividade, lazer e estudo, propondo ao homem que ele se desenvolva em todas as suas dimensões.
O século XVIII é conhecido como o "século das luzes"; é nesse século que um grupo de pessoas cultíssimas decidem transmitir o saber que possuem para aqueles que não sabem, por meio de advento da enciclopédia. Portanto, o que os inspira é a vontade de permitir, a quem quer que possua tais livros, reproduzir um universo tecnológico que até então era um patrimônio restrito aos iluminados.
A consciência de que a sociedade mudou só aflora em torno de 1850. Por muito tempo a mudança é percebida apenas em partes pelos estudiosos. É então que se começa a falar não mais somente de indústrias, mas de "sociedade industrial", e percebe-se a globalidade da mudança de época que acabou de acontecer.
No final do século XIX e início do século XX, para os católicos, o trabalho é uma sentença condenatória, como reafirmará a Rerum Novarum, em 1891. Para os liberais, é uma disputa mercantil.
As teorias sociais dessa época se diversificam. De um lado, encontram-se a teoria e o cristianismo, baseados no medo do conflito. De outro, a teoria marxista, fundada, ao contrário, na esperança da revolução.
A Rerum Novarum intervém tardiamente nesse debate, porque é a teoria de maior difusão entre as massa católicas do final do século XIX e início do século XX. Essa massa católicas, impregnadas de Rerum Novarum, tinha ouvido em todas as igrejas que estavam convencidas de que tinham o dever de sofrer em silêncio e trabalhar. Tenha-se presente que as massas que imigraram para a América provinham sobretudo de todos os países católicos.
A Rerum Novarum é equânime em seu ódio contra liberais e socialistas. "Esta conversão da propriedade particular em propriedade coletiva, tão preconizada pelo socialismo, não teria outro efeito senão tomar a situação dos operários mais precária, retirando-lhes a livre disposição do seu salário e roubando-lhes, por isso mesmo, toda a esperança e toda a possibilidade de engrandecerem o seu patrimônio e melhorarem a sua situação".

Conclusão:
"A proposta do ócio criativo como uma ferramenta para o aprimoramento pessoal fora do trabalho é uma das mais belas teorias já produzidas, cuja efetivação é possível, pois cada vez mais nos deparamos com a necessidade de compor o nosso conhecimento e desenvolvimento pessoal com atividades que agreguem valor, prazer e qualidade de vida, pois como diz Domenico - " A criatividade não é só idéias, é unir fantasias com concretizações."


"Ganhar a vida trabalhando não é suficiente. O trabalho tem de permitir também viver a vida."

Pela Abolição do Trabalho Mecânizador.

Friday, September 02, 2005


O livro indecifrável na tua prateleira.Os gritos de qualquer paspalho como eu. Pedaços da mesma mentira. Servindo a Industria onde deus dormiu ou DEUS MORREU. Pela manhã o sonho pelo ralo. O espelho Arranca o teu Nome Com Sabão. Te fizeram decorar TEUS NOMES, te fizeram (desenhar) um coração. A indústria da tua realidade te quer pra bater cartão # p -e -d -a -ç -o -s da mesma mentira pedaços da mesma............................... ((((((ILUSÃO)))))).

Thursday, September 01, 2005

Praticar a deriva e ver a cidade viva.
As pessoa, os carros, os letreiros, tudo é vida.
A cidade conversa conosco, nos seduz, nos ama, nos odeia.
Eu não quero ficar em casa está noite. Quero sair e ver tudo isso, quero acreditar que ainda há uma esperança.
Não seremos mais mecânizados e nem seremos parte da máquina. Voltaremos a ser um orgânismo vivo que se alimenta da vida da cidade.
Há uma luz que nunca se apaga e eu quero ver esta luz.

The Smiths - There is a light that never goes out

Take me out tonight
Where there's music and there's people
And they're young and alive
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one
Anymore

Take me out tonight
Because I want to see people and
I Want to see life
Driving in your car
Oh, please don't drop me home
Because it's not my home, it's their
Home, and I'm welcome no more

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Take me out tonight
Take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
And in the darkened underpass
I thought Oh God, my chance has come at last
(But then a strange fear gripped me and I Just couldn't ask)

Take me out tonight
Oh, take me anywhere, I don't care
I don't care, I don't care
Driving in your car
I never never want to go home
Because I haven't got one, da ...
Oh, I haven't got one

And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Is such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure - the privilege is mine

Oh, There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out
There Is A Light And It Never Goes Out

Tuesday, August 23, 2005

...Olhava pra mim como se nunca tivesse visto coisa tão deslumbrante. Eu desconhecia este tipo de sentimento, de ser observado, admirado, desejado. Andou ao meu redor, respirou na minha nuca e sem dizer uma palavra olhou dentro dos meus olhos e me beijou. Um beijo molhado com uma lingua que dançava frenéticamente dentro da minha boca, pensei:
"Ó Deus, o que mais me falta agora?"
Tinha um quadril largo e ancas das quais eu não exitei em apertar. Você não pode imaginar o poder das ancas, que elas sejam como mães, que caibam todos nas ancas!
Parou de me beijar e tornou a me olhar, percebi que ela tinha uma grande cicatriz do lado esquerdo da face, que chegava quase na orelha. O que diabos teria sido aquilo? uma briga? apenas auto mutilação? não sei...Mas com aquele espírito ela seria capaz de tudo até de arrancar todas as estrelas do céu, só pra acabar com o sonho dos românticos casais de namorados.
Tomou um grande gole de vodka sem dizer uma palavra, e eu ali imóvel, temeroso, é nessas horas que nós percebemos que o pinto no meio das pernas não nos da segurança nenhuma, somente o conforto em tê-lo ali.
Ela acendeu um cigarro, me ofereceu um apenas com um gesto, eu recusei. Terminou de tomar seu drink e foi embora.
No minuto seguinte paguei a conta e sai do bar, olhei para todos os lados, olhei as luzes piscando, as prostitutas que procuravam desesperadamente seus fregueses na rua, os carros passando lentamente com seus motoristas pais de familia respeitáveis, procurando por alguma diversão, e decidi ir pra casa a pé. Tinha certeza que essa seria uma noite muito longa...

Thursday, August 18, 2005

Ativismo e Fetichismo.

O ativismo é o fetichismo da ação. O ativismo se define por acreditar que a ação é algo dado e evidente. Para o ativismo, pensar radicalmente aquilo que se faz é completamente secundário. Como a ação não é algo dado nem evidente para ninguém, os ativistas são obrigados, para manter sua ilusão, a se colocar como seres exteriores à sociedade. Eles então vão para as favelas etc tentar "educar" e "agitar" as massas ou então fazem ridículas passeatas "anti-G8" etc. Só isto já denuncia que só pode ser ativista quem tem tempo para isto, ou seja, quem não trabalha, quem não é explorado, quem é privilegiado suficiente para se colocar como "educador" e "agitador" da sociedade. Por consequência, o ativismo desemboca necessariamente no vanguardismo, na hierarquia. Enquanto a pequena-burguesia fica se divertindo com seu ativismo, os proletários, ao contrário, sabotam cotidianamente o trabalho a que são forçados pela burguesia e pelo Estado, e alguns proletários aqui e ali começam a pensar radicalmente o que fazem, começam a estudar a sociedade em que vivem, começam a trocar conhecimentos com outros proletários sobre como a classe dominante impõe o trabalho e perpetua a sua dominação, sobre como a ditadura da mercadoria impõe o desemprego, forçando os proletários ao trabalho e reproduzindo o Estado e a polícia para punir os proletários que se recusam ao trabalho.
"A poesia mais rica, é um sinal de menos"

Carlos Drummond de Andrade.

Monday, August 15, 2005


Aos olhos alheios

A fuga me forçou a isso, fazer parte da contra-cultura.
Somos presas fáceis, clichês, regras e dogmas.
Enxergar o que você não quer ver.
Estamos prontos pra venda, não há mais revolucionários.
Nossas roupas são outras e as atitudes as mesmas.

É como o mundo lá fora, artificial e perecível.

Odiamos os modismos, mas temos nossas modas.
Mudamos de acordo com a estação.
Nos tornamos então, nossos maiores inimigos.
Diferente aos olhos alheios, mas iguais em nossos erros.
Não gostamos das regras, porque impomos nossas regras.
Deixamos de ser únicos, somos apenas mais um.

Friday, August 12, 2005


Entrevista com o pirata vitoriamario
Polêmico assunto já gerou inúmeras desavenças de laboratórios de clonagem a curadorias de salões de arte de várias partes do mundo. Pouco realmente se sabe sobre vitoriamario, tudo que já fora encontrado (documentações, obras, depoimentos, entrevistas, vestígios ) até aqui pode ser considerado como mera especulaçâo para alimentar o mito, muitos dos pesquisadores sustentam teses divergentes, até um fórum foi criado para debater sobre o assunto - I Encontro Mundial do Triângulo Mudo - que aconteceu na cidade de Chapecó-SC em 1997 onde cientistas, historiadores, linguistas, artistas, antropólogos, metafísicos, simpatizantes compareceram em grande número, foi um rico encontro que possibilitou a troca de informação (isto é, suposições e conveniências) e o fato constatado é que jamais em toda história fora encontrado assunto tão divergente no que diz respeito a veracidade dos fatos e datas. O que somente pode-se fazer aqui é comentar certas atitudes vitoriamario que por um alto grau de incidência em várias épocas e situações distintas se constituem quase como o vitoriamario absoluto.
Apodrece e vira adubo - Quando surgiu Vitoriamario?
Vitoriamario - O primeiro registro de vitoriamario data dos pré socráticos, alias o próprio Sócrates, foi uma brincadeira inventada por ele. Na época vitoriamario morava em uma comunidade dionísica fundada numa ilha do mar adriático que já possuia seu próprio partenon de idolos todos chamados sócrates, uma piada interna entre eles para caçoar do folclore de seus conteranêos que há tempos havia se tornado motivo para distrair o povo grego dos despotas esclarecidos de Atenas. Por isso Sócrates não deixou escritos pois foi uma piada dos vitoriamario pré-socráticos, assim como Jesus foi um apelido para Pedro, João e outros 10. O secreto Vitoriamario hebreu verdadeiro mentor do discurso cristão que acabou deturpado em Roma. Vitoriamario é um apelido elitizado, uma espécie de seita secreta racionalista que tem sobrevevido há gerações. Resolvi adotar sua alcunha em homenagem ao Vitoriamario que lutou na Guerra do Contestado aqui em meu território, se bem que ele era mais um cancioneiro do que um soldado... Já pelo viés da arqueologia o primeiro vestígio de vitoriamário foi encontrado por um nativo no Morro do Sabão (Ilha do Mel-PR) em 1805, na rocha dizeres em língua nativa e desenhos eróticos de grandes sacanagens tribais. Muitas pessoas acham que o morro seja amaldiçoado pela fúria de Vitoriamario, devido ao alto índice de acidentes ocorridos por lá. Mais recentes são as apresentações multi-sensoriais que um grupo de artistas nômades realizam a pelo menos 12 anos, usando desde instrumentos eletroacústicos tradicionais, como captadores com bobinas enroladas ao viés, Banjolin (espécie de violão aspirador de pó), ventiladores gigantes, aceleradores de particulas sonoras, dodecaedros e mutilações... Bem, tem muita coisa sobre ele em meu site, mais não é motivo para reverências, ele está morto e hoje Vitoriamario sou eu... ou você, o que importa?
Vitoriamario surgiu de uma doença brincar de avançar na evolução da percepção humana, a começar pela descarga signica da inútil ditadura da linguagem, seguindo do despotismo autoritário da comunicação. Na obra "Diga o que eu disse" (1987) onde vitoriamario saiu no calçadão da rua XV com um gravador e pedia aos passantes que repetissem frases ditas por ele, tendo como resultado a curiosa estatística - dos mais de trinta abordados ninguém conseguiu repetir as frases corretamente, porém crendo que o tivessem feito. Vitoriamario surge da sinergia entre os pólos comunicacionais, o eu e o outro deixam de ter sentidos opostos, emissor e receptor se tornam vitoriamario, a criação de sentido é coletiva e colaborativa (não impositiva), assim vitoriamario significa o que o contexto sugere: Jesus Cristo, Vênus, eu, você, muitos, poucos, ninguém, etc...
Apodrece e vira adubo - Quem ou o que é Vitoriamário?
VM: Só mais um vírus. Chamem de TAZ ou qualquer nome estroncho novo que inventaram na Internet nos últimos dias, mas ele é apenas o velho vírus de inconformismo, o verdadeiro olhar humanista. A nossa lucidez agonizante. Como numa fala de um ácaro na obra teatral Malditos somos nós tentando ser nós mesmos: "Eu, tu, ele, nós, vós, eles, todos uns estúpidos sem direção", Também considerado como um corpo virótico dentro do caos implantado. A saturação anima vitoriamario, um ou todos os pontos de vista, assim como se perdeu o sentido das coisas, perde-se com vitoriamário o falso valor das coisas, vitóriamario abre a porteira das mulitiplas percepções tanto sensoriais, como imagéticas ou simbólicas, um Matema onde toda verdade cai por terra, vitoriamario é todas elas.
Apodrece e vira adubo - Por quê Vitoriamário?
VM: Poderia ser João Paulo II ou Madre Paulina, Malinowski ou Lacan, mas daí você não perguntaria o porque. É um objeto sonoro sem referência portanto um simbolo gráfico de uma onda senoidal pura, ideal, infinita, paradoxal, em forma de pessoa, o eu e o outro, mulher, homem, 0 e 1, o tudo e o nada, o blá e o blá... lidar com o medo, com o recalque, quebrar tabus, correr a margem ou pelo meio da noção do nada propiciando situações de descondicionamento, reverter a indiferença e a ignorância ou mesmo a plenitude, mover o mundo com tropeços, simplificar o prolixo, ganhar em ingenuidade, desmistificar o discurso, porque é bom brincar...
Apodrece e vira adubo - Qual o relacionamento de Vitoriamario com outras entidades como por exemplo Luther Blisset?
VM: Catzo! Sim fui eu quem matei Luther Blisset. Nos últimos dias ele tem aparecido até mesmo em suplementos culturais de jornais por isso informo que há muito Blisset está morto aqui no Brasil. Me apropriarei de muitos de seus textos pois foi ele quem primeiro quis se apropriar da língua em que penso, o português brasileiro - seus zumbis possuídos na editora Conrad, os soldados do Pokemon, vendem traduções do sintoma europeu por 15 dolares por aí... - VITORIAMARIO CONFUNDE-TE POR MUITO MENOS. Se queres confusão mesmo, larga teu emprego idiota, agarra na nobre humildade pedidente dos favores de seus amigos e familiares e aliste-se na verdadeira jihad anti-espetáculo. Levaremos vitoriamario até as mentes sujas da elite cultural da imprensa cosmopolita e quando eles decidirem assumir vitoriamario como seu filho bastardo, vitoriamario se matará em praça publica pregado numa cruz de ponta cabeça em chamas. Avanti VitoriaMario!
Apodrece e vira adubo - Como vitoriamario é? Calmo, doce, absurdo, mal-humorado?
VM: Simplesmente você lendo-se agora.
Apodrece e vira adubo - Vitoriamário defende algum tipo de ativismo, de blefe, de anti-arte ou de fraude?
VM: Toda verdade é ameaçadora, não creio em crer. Vitoriamario é um meta logos que engloba todos os outros não é necessário se valer de outros, quero mais é que tudo se misture dentro de um liquidificador ligado no máximo, a vida é um milk shake, chega de regras e estatismo. Tudo é fluxo: SANGRE!!!Vitoriamario!
Apodrece e vira adubo - E quanto ao Plágio, ao deturnamento, o cut-up desafiando a sociedade de controle?
VM: Plágio, deturnamento, cut-up, colagem, cópia, vampirismo, gozação chamem como quiserem tudo é vitoriamario e afirmo isto com veemência, me aproprio de qualquer meme, de qualquer partícula, cultura, produto, nome da forma que eu bem entender pelo fato eu sê-lo também, afinal mesmo em fluxo contínuo no fim da história tudo apodrece e vira adubo. Quem fez antes do que? Datas, ônus, direitos, o que querem dizer: "fui eu, sou mais criativo, sou superior, sou encantado, sou gênio, vocês aí se quiserem podem me ter desde que me comprem na livraria..". que espécie de chantagem ou gozo é este? A sociedade de controle pouco tem a fazer ao meu respeito porque me aproprio dela também, assim como sou sua causa, sou a consequência, sou múltiplo e sou ninguém,sou metafísico em que a própria definição já não importa, basta olhar para o céu estrelado, está lá. Nada é novo. No fim tudo vira especulação financeira. Quero livros grátis pra sustentar minha doença de preferencia digitalizados para eu mudar tudo que está escrito e assinar no meu nome.
Apodrece e vira adubo - Qual a função do plágio em Vitoriamário?
VM: E qual a função do original? Consumir um novo discurso? Prepotência? Preconceito? Inércia? Vitoriamario veio pra destruir o discurso, a retórica, banalizar a moral e ética implícita e incralacada, veio para enfurecer os recalcados, que engulam com farinha seus egos, mitos e reverências... Fim a história! Fim ao verbo! ao julgamento! estupro toda verdade, porque esta não é, chega do jogo sou a independência de mim mesmo, sou tudo e ninguém...
Apodrece e vira adubo - Quais os planos de vitoriamário: Dominar o mundo? Terrorismo poético? Egotrip ou consCiência?
VM: O projeto Vitoriamario de progresso humanista defende a fundação de colonias piratas em ranchos rusticos e ilhas, porém com uma assimilação sincretista dos folclores locais, isolamento completo da civilização industrial cosmopolita a não ser para arrecadação de fundos por meios de pequenos cyberhackerismos em instuições sem propósitos sociais, para sustentar uma cultura superior baseada da produção livre de bens de uso pragmático para a subsistencia e celebração à vida e revolução sexual, o que não implica em regresso tecnólogico, porém sem sensacionalismo científico. Enfim, seja um Vitoriamario, e verá.
Apodrece e vira adubo - Em que acredita Vitoriamário?
VM: Você acredita em Vitoriamario? Em vida simples, despretenciosa mas sem banalidade? Emergindo do potencial de criação e transformação - da transubstanciação do ser humano vitoriamario é puro fluxo - o despertar das percepções. Porque cada partícula é tão bela como uma estrela.
Apodrece e vira adubo - E o futuro para Vitoriamário?
VM: A morte espetacular.

Wednesday, August 10, 2005

E tudo começa agora!!!